segunda-feira, 15 de junho de 2015

Um Gigante no Oriente

Um superexército de estátuas descansa numa catacumba subterrânea na cidade de Xian, na China. Ou o que restou dele. Feito de terracota (mistura de argila cozida e terra), ele faz parte dos objetos sagrados do túmulo do primeiro imperador chinês, Qin Shi Huang, que viveu há mais de 2 mil anos.
Fonte:
 http://papohistorico.blogspot.com.br/2013/11/leia-curiosidades-sobre-o-exercito-de.html

Centralizado politicamente e unido culturalmente, o Império Chinês foi uma das grandes potências mundiais. 

Shi Huangdi
http://pt.wikipedia.org/wiki/Qin_Shihuang
 O império Chinês foi uma das civilizações mais avançadas do mundo. Os registros da mais antiga linha dinástica chinesa, a dinastia Shang, datam de 1600 A.C., mas a unidade do império consolidou-se apenas por volta depois século III A.C.


O primeiro Imperador

 O primeiro imperador da China, Shi Huangdi, da dinastia Chin (221 a 210 A.C), foi responsável por centralizar e fundar bases do poderoso império. Entre suas principais realizações destaca-se a unificação do país por meio de uma divisão administrativa do Império com representantes locais da autoridade central; a padronização da escrita, de pesos e medidas e de moedas; e a construção de estradas e canais de navegação pelos rios. Além das medidas político-administrativas, outro fator que contribuiu para a coesão do império foi o confucionismo. 

Hierarquia Divina

http://pt.wikipedia.org/wiki/Confucionismo
 Na base do código confucionista está o respeito a uma hierarquia cósmica em que cada pessoa tem seu lugar, devendo venerar quem lhe é superior e cuidar de quem lhe é inferior. Se todos cumprirem seu papel - os filhos obedecendo aos pais, os súditos, aos imperadores etc -, a ordem social estará garantida. Para o imperador, o confucionismo assegurava a legitimidade de seu governo, baseado na ideia de mandado divino.

 Vanguarda Mundial

  Durante a dinastia Han, Vários comerciantes enriqueceram com a exportação de artigos chineses. O percurso desses produtos até a Europa seria conhecido mais tarde como a Rota da Seda, primeiro elo comercial entre China e o Ocidente.
Rota da Seda
http://www.narotadaseda.com/roteiro.html


 Entre as inovações nascidas na China que foram fundamentais para o desenvolvimento do império, destaca-se o sistema de exames para selecionar os membros da burocracia do império. Esse sistema aumentou a eficiência e o controle do imperador sobre a burocracia e levou a china a uma espécie de Idade do Ouro entre os séculos X e XII.
 Além disso, os relatos de Marco Polo, entre os séculos XII e XIV, davam conta de que os chineses haviam criado a bússola magnética, livros impressos, técnicas navais sofisticadas, explosivos e uma indústria metalúrgica cuja produção no séc. XII só seria igualada pela Inglaterra no século XVIII.

 Apesar do domínio mongol sobre a China, entre os séculos XII e XIV, com a retomada do poder pela dinastia Ming a partir de 1363, a China parecia reunir condições que nenhum outro império tinha de expandir suas fronteiras e poder.
gêngis khan, imperador Mongol
para saber mais: http://www.sohistoria.com.br/biografias/gengis/

A Última Dinastia

 Historiadores estimulam que, no início do século XV, durante o período Ming, a China era a maior potência naval do mundo, bem superior à famosa Armada espanhola. Entre 1405 e 1433, os chineses e, empreenderam sete expedições de longa distância. As viagens foram do Sudeste Asiático ao golfo Pérsico, chegando à costa oriental da África décadas antes de os portugueses se aventurarem por lá. 
 Entretanto, menos de um século depois dessas expedições, os chineses perderam a dianteira naval para os europeus. Uma das explicações para isso teria sido a necessidade de concentrar esforços militares nas fronteiras do norte, ainda sob ameaça de invasão pelos mongóis. Mesmo depois de a dinastia Qing, iniciada em 1644, ter revigorado o país, a China não conseguiria mais acompanhar o crescimento das potências do Ocidente. No século XIX, após várias invasões, a nação era controlada no norte pelos alemães, no centro pelos britânicos e no sudoeste pelos franceses.
 Somente depois de duas guerras mundiais e de décadas de guerra civil é que a China voltaria a encontrar um eixo unificador pelas mãos do líder comunista Mao Tsé-Tung, que proclamou, em 1949, a República Popular da China. A pujança econômica seria retomada com as reformas econômicas empreendidas por Deng Xiaoping, sucessor de Mao, após o fim da revolução cultural chinesa.

“Mao Tse-tung, que durante décadas deteve o poder absoluto sobre a vida de um quarto da população mundial, foi responsável por bem mais de 70 milhões de mortes em tempos de paz, mais do que qualquer outro líder do século XX”, escrevem Jung Chang e Jon Halliday em “Mao: A História Desconhecida”.
 Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/livrariadafolha/2013/12/1390191-mao-tse-tung-biografia-trecho.shtml



A china é o motor da economia global

 Deste 2010, quando o Produto Interno Bruto (PIB) da China ultrapassou o do Japão, a nação tornou-se a segunda maior economia do planeta, atrás apenas da dos Estados Unidos. A atual ascensão econômica do país, iniciada no fim dos anos 1970, pode ser considerada uma retomada de sua condição de potência global, que desfrutava entre os séculos XII e XV. Hoje, a China cresce a uma média de 10% ao ano, número muito acima da média mundial. Tornou-se o principal centro manufatureiro e exportador do mundo, a maior detentora de reservas em dólares e mostra-se um investidor diversificado e agressivo, como no pré-sal do Brasil, nos minérios da África e nos vinhedos de Bordeaux, na França.


Fonte:  Guia do Estudante, Historia, Vestibular + Enem/2014

 

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